Foi
um encontro muito Bonito, o Respingo é irmão caçula da literatura
FEL-AP e já está dando seus primeiros passos. Com apenas dois meses
caminhou alguns metros nesta noite "Findando Fevereiro", claro segurando
na mão do irmão mais velho Tatamirô – grupo de poesia, que fez total
diferença neste encontro.
As trações da noite Findando Fevereiro na CAFE/AP:
Segue o projeto técnico da performance.
ResPingoGrupo de Literatura e Artes Integradas
Projeto:
Varrendo a poeira
“A contínua evolução criativa da humanidade se revela através do artista”
Joca Monteiro
MACAPÁ-AP
2012
1 - IDENTIFICAÇÃO
NOME DO PROJETO
Varrendo a Poeira
RESUMO
Proposta técnica do espetáculo performático “Varrendo a Poeira”.
INSTITUIÇÃO PROPONENTE
Respingo Grupo de Literatura e Artes
ENDEREÇO
Trav. Francisco Furtado N. 136 Buritizal
RESPONSÁVEL TÉC. DO PROJETO
Josias Monteiro da Silva
FONE
(96) 8132-6220 / 91521477
cupium@hotmail.com – kairopoeta@hotmail.com
SITE
respingo.blogspot.com – facebook/respingo
2 - APRESENTAÇÃO
Este projeto propõe reflexões referentes às dificuldades existentes na compreensão da arte contemporânea, no que diz respeito à relação do público local com o artista e as criações artísticas no campo performático.
3 – CONTEÚDO
Arte contemporânea e performance.
4 – OBJETIVO
Impulsionar o fortalecimento, debate e o estudo sobre a arte da performance e seu reconhecimento na cena da cultura local, através da construção da obra performática “Varrendo a poeira”.
5 – JUSTIFICATIVA
Performance é uma linguagem contemporânea que embora plástica, pode utilizar das artes integradas, propondo aos espectadores uma reflexão, avaliação e transformação a respeito dos temas que compõe determinada conjuntura em período e espaço; abordando, construindo ou desconstruindo valores a respeito de temas como política, religião, cultura e outros. Em contra ponto a uma sequência de justificativas ela também pode não trazer quaisquer conteúdos reflexivos e ainda assim provocar experiências sensoriais nos indivíduos envolvidos e alcançados, trazendo à superfície das relações humanas os sentimentos adormecidos pela vida mercantil das conquistas físicas (característica do homem ocidental).
O debate a respeito deste signo da arte contemporânea na realidade amapaense ainda é muito tímido e reservado ao espaço acadêmico. A produção local existe mais na maioria das construções elas acontecem sem fundamentação e pesquisa, elaboradas no campo da intuição, com fim meramente plástico, não contribuindo de forma expressiva para o fortalecimento e valorização desta arte fora do meio acadêmico.
Os locais que se utilizam da performance como um dos ícones da sua cultura, demonstram um elevado grau de evolução do processo de criação artístico, criação que é contínuo no homem mas que devido as hierarquias e valores estabelecidos pela sociedade apresenta-se inibido ou estagnado.
Através do exercício da práxis artística no campo da performance, os artistas envolvidos se renovam e o público alcançado passa a entender o fazer cultural como uma proposta que parte da necessidade da evolução da arte, o fazer artístico torna-se justificado pelo simples fato de ser arte.
Partindo destas reflexões mencionadas, um grupo de jovens artistas dos seguimentos de artes plásticas, fotografia, música, literatura e teatro conceberam a criação da performance teatral “Varrendo a poeira” que constrói uma estética importantemente ligada ao impacto e consiste numa fascinante viagem solitária e mal compeendida em busca de um sistema de pensamento artístico, social e político cultural mais includentes. O homem apresenta-se como uma contradição ambulante, ensimesmado e cheio de obsessões pessoais, um verdadeiro desafio às regras e aos ideais.
“. . .Uma obra de arte é boa quando nasceu por necessidade...” RILKE, Cartas a um jovem poeta, p.29.
6 – PLANEJAMENTOS E CRONOGRAMA DAS AÇÕES.
Depois de formada a equipe de trabalho e divida as funções, inicia-se o processo produção:
Elaboração do projeto e estratégias metodológicas para o êxito do mesmo;
Definição da temática a ser abordada, em seguida pesquisa de materiais a contribuir com a construção do projeto.
Construção da proposta de encenação e artes plásticas;
Em reunião de pesquisa da equipe coordenadora do projeto, será levantada a proposta de encenação para a construção da linguagem a ser encenada, possíveis figurinos e cenários.
Preparação do ator;
A oficina de preparação do ator terá a carga horária de 4 horas e será destinada somente ao ator do trabalho citado, por se tratar de uma oficina estreitamente ligada a atividade que visa instigar o corpo, a mesma é baseada nos exercícios de Grotowiski e de Peter Brook, proporcionando maior consciência corporal e fluxo energético do corpo do ator.
Pesquisa e Construção da Linguagem a ser encenada;
A partir da inquietação dos coordenadores da proposta surge a necessidade de criar a obra. Desenvolveu-se nos processos de debate e finaliza na Oficina de preparação do ator.
Debate “Como a sociedade em geral reage às performances”
Destinado a comunidade artística em especial aos atores e atrizes do Coletivo de Artistas Produtores e Técnicos em Teatro do Amapá.
Busca por parceria;
Na concepção deste projeto temos como principais parceiros:
Grupo Eureca
Companhia Supernova de Teatro Experimental
Palco Fora do Eixo (PFE/AP)
Fora do Eixo Letras (FEL/AP)
Teatro das Bacabeiras
Museu da Imagem e do Som do Amapá (MIS/AP)
Execução
Dia 28 de Fevereiro, leva-se ao Teatro das Bacabeiras a Toda a cosntrução aristica da performa-nse “Varrendo a poeira”
Coordenação do projeto
Kairo Ribeiro: Ator, poeta e designe gráfico, componente da Cia super Nova e Coordenador do grupo respingo.
Lorena Pires: Atriz, acadêmica do curso de Artes cênicas da Universidade de Brasília –UNB; Integrante da Cia super Nova-AP e Diretora do Catharsis - DF com parceria da embaixada francesa.
Marina Beckman : Atriz e Produtora Cultural. Graduada do curso de Artes Visuais pela Universidade Federal do Amapá.
Paulo Rocha : Acadêmico do Curso de Artes Visuais (UNIFAP) e Letras (UEAP), artista plástico integrante do Tatamirô Grupo de Poesia, Pium Filmes e Grupo Eureca.
Elder de Paula: Professor graduado em História pela Universidade Vale do Acaraú – UVA, ator, músico e militante do movimento cultural.
Joca Monteiro: Professor e ator, militante do movimento artístico cultural desde 1997, responsável técnico de projetos vencedores de prêmios como Itaú Unicef e Mirian Muniz de teatro.
Cronograma de atividade
Elaboração do Projeto: Janeiro
Construção do texto proposta: Janeiro
Oficina de preparação do ator: Janeiro e Fevereiro
Busca por parcerias: Fevereiro
Montagem de figurino, cenário, etc.: Fevereiro
Execução do plano de mídia: Janeiro e Fevereiro
Execução: Fevereiro (28)
Debate: Março
7 - RESULTADOS ESPERADOS
A principio acredita-se no impacto e incompreensão dos espectadores sobre os objetivos de uma performance que se denomina espetáculo, justamente por não fazer parte do nível de entendimento da platéia em sua maioria a respeito desta manifestação artística; também espera-se estimular artistas e público em geral para a necessidade de assumir esta forma de expressão como uma importante linguagem de um movimento cultural tão pouco difundido em nosso Estado, contribuindo para um futuro efervescer, buscando uma maior discussão e pesquisa da arte performática.
8 - SUSTENTABILIDADE.
O projeto se mantém de forma independente dos recursos públicos e mantido pelos parceiros que utilizam como moeda de troca a parceria e apoio mútuo.
Logo depois da linda apresentação dos Fantoches o TaTamirô apresentou " Minhocas na Cabeça".
A companhia SuperNova também se fez presente apresentando
uma performance “ Vacina Contra Paralisia Poética” com as atrizes Lorena Pires
e Marina Beckman.
Após a performance, foi vez da Banda (2+1 é 4) entrar em cena
para cantar e multiplicar sua duvidas sobre o ato de fazer musica.
Na ocasião tivemos a
oportunidade de sentir o clima da Residência poética José Paulo Paes que é
conduzida pelo Tatamirô Grupo de Poesia.
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